domingo, abril 14, 2013

Somos, nós, homens, todos idiotas.

Estamos todos fodidos. De uma forma ou de outra nós estamos, homens e mulheres, garotas e garotos.

Fique com raiva de mim, o quanto quiser, quando quiser. Eu sou idiota, e você bem sabe disso, em alguns momentos. Seria impossível ser sempre o bonzinho, ou ser sempre o vilão, eu tenho meus momentos de inspiração sombria.

Minha cabeça doía como se quatro senhores de escravos estivessem batendo ao mesmo tempo em um só negro indefeso. Eu sentia as pontadas dos chicotes acertando essa não tão pequena cabeça. E tudo que eu queria era poder estar com você. Não que ficar perto da minha irmã e do resto dessa família seja ruim, mas nada se compara a você. NADA.

Não sei o que você fez comigo, ou se você realmente fez algo, só sei que nada sei, já dizia algum filósofo virgem por aí na antiga Grécia.

Eu até sei o que você fez, mas o alto nível de álcool nesse momento que passeia por entre as poucas células nervosas que eu tenho me impedem de construir pequenas frases, quiçá lembrar de TUDO que você fez por mim. Não que eu não lembre disso ou daquilo, mas de tudo seria beirar ao impossível.

Não sei se estou escrevendo com nexo e na forma correta, mas preciso disso. Escrever é minha realidade, meu ponto de equilíbrio. É o meu encontro com o meu eu, se ele ainda existir. Pobre eu.

Eu errei. Todos erramos, é uma merda, eu sei. Mas eu errei. O que eu posso fazer?!

Fique puta comigo, você tem esse direito, e eu te levei a isso.

Mas nada melhor que a vodca, nada melhor que a cerveja e quaisquer outras bebidas que eu tenha experimentado nesses quase dezenove meses de uma experiência única para me mostrarem a verdade dura e dolorida.

Em todos os momentos que eu estive alto e à beira de um porre, e até naqueles que eu passei do ponto... em todos eu queria estar com você.

E hoje, especialmente hoje, enquanto a banda tocava músicas que me faziam sentir um lixo, com a sensação de que eu podia estar perdendo você por estar ali com meus amigos, eu só conseguia pensar em você.

Fodam-se todas as outras mulheres que olharam para mim. "Aquele cara sentado na mesa com um copo de vodca e bem vestido, de cabelo curto e barba rala, não muito bonito mas de olhar forte e sério. Se ele olhasse para mim..."

Não que eu realmente queira que elas se explodam, mas apenas não consigo olhá-las com interesse. Eu só penso em você, só quero você, só preciso de você.

Fique puta comigo hoje e talvez até amanhã, quiça um mês, ou dois. Mas eu sempre vou te amar, amar cada detalhe seu, cada sorriso seu e até cada estresse seu. Fique puta comigo o quanto quiser, só por favor não me deixe só. Eu não sei mais como seria minha vida sem você.

Te amar é pouco. Dizer que sinto saudades de você não é nada perto da realidade e até me incomoda. Dizer qualquer coisa ainda não resumiria, todo esse texto ainda é incapaz de explicar o que eu sinto por você.

Apenas peço que me perdoe por hoje, pelo meu mau humor, e por essa escrita de um bêbado que mal chegou em casa e nem as calças tirou.

Perdoe-me se acabei dando um tiro no pé, e na perna, e no resto do meu corpo, ao sair hoje, mesmo sabendo que você estava chateada. Mas a verdade é que em cada mulher que eu batia os olhos, a única que surgia era você, você de cara fechada e chateada. Decepcionada até por tudo que eu fiz hoje.

Mas esse sou eu, o cara nem sempre certo, mas que continua tentando...

Do seu,

Apaixonadamente bêbado,

Lucas Sales Viana

Ps: Queria poder te ligar, mas o meu querido e odiado celular decidiu que era hora de descarregar por completo.