quarta-feira, maio 11, 2016

[Dis]Soneto da [In]Fidelidade

De tudo ao meu amor tentei ser atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo frente a tantos encantos
Prendi-me aos mais belos momentos.

Quis viver-te em cada vão momento
E em teu louvor hei de espalhar meus riscos
Rimos tantos risos, derramamos alguns prantos
Em nossos pesares ou contentamentos

E assim, quando um dia me procurares
Quem sabe na morte daqueles que viveram
Quem sabe na solidão daqueles que amaram

Eu possa te dizer, amor (que tive):
Que teria sido imortal, mesmo sendo chama
Infinito e duradouro, se sincero.



Lucas Sales Viana